Hoje quero escrever sobre meu cachorro.
Quando chegou em casa, era um filhote feio, de cor branca e medroso. Veio para fazer companhia ao lindo rottweiller Sheike, meu xodó.
Esse cãozinho era cuidado pela minha mãe, que o chamava de filho. Ficava ao lado dela o tempo todo.
Quando qualquer animal aparecia em casa, esse cãozinho feio, avisava o Sheike, que saia em disparada até pegar o animal e matá-lo. Enquanto isso, o cãozinho, ficava na porta de casa, só esperando o final da história.
Com o tempo, ele foi crescendo e tomando conta do território todo, isto é da casa toda.
Até o Sheike obedecia ao cachorrinho amarelo escuro, de olhos castanhos e muito expressivos.
À noite, ele vinha dormir em minha cama e não deixava o Sheike entrar no quarto. Para mim, era um cachorro chato, que queria mandar em tudo. Mas, minha mãe lembrou que o nome dele correspondia exatamente ao que ele fazia, governar a casa.
Após a morte do Sheike e de minha mãe, nós nos aproximamos mais ainda, nos ajudando mutuamente a superar a depressão e a dor.
Hoje ele é o meu melhor amigo e meu companheiro de todas as horas.
Só que o dono da casa é ele. Eu, sou apenas a hóspede que paga todas as contas. Também, com esse nome, só podia dar nisso.
Caro Sultão, Espero que sua dona leia esta mensagem pra você: Você é um cãozinho muito esperto e é a alegria da casa. O Lion, seu primo paulistano, envia muitas lambidas no focinho. Com carinho, Tia Rê
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